Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 5 de 5
Filter
1.
Brasília; CONITEC; maio 2021.
Non-conventional in Portuguese | BRISA/RedTESA | ID: biblio-1253973

ABSTRACT

CONTEXTO: A asma é uma doença complexa, de apresentação variável, com uma prevalência elevada. A OMS estima que existam cerca de 235 milhões de pessoas com asma no mundo, sendo que ocorrem em torno de 250 mil mortes por ano no mundo, devido a esta doença. A asma pode ser classificada como intermitente, persistente leve, persistente moderada e persistente grave. A asma grave é aquela que mais frequentemente se associa a óbitos. Estudos indicam que de 5 a 10% dos portadores de asma apresentam a forma grave. O Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica (PCDT) atual de Asma foi aprovado e publicado no ano de 2013. Este recomenda o uso de altas doses de corticosteroide inalatório associado a Beta2 agonistas de longa duração e no caso não haver controle com esses medicamentos, este sugere aumentar a dose destes medicamentos e associar corticoide oral. Do ano da publicação do PCDT de asma até este momento, surgiram opções terapêuticas para os portadores de asma grave, como a utilização de tiotrópio, um anticolinérgico, que atua como antimuscarínico de longa duração. TECNOLOGIA: tiotrópio. EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS: A literatura disponível, dá suporte ao uso do tiotrópio como um complemento ao padrão de tratamento em pessoas com asma moderada e grave, com controle inadequado da doença. Esses tratamentos melhoram o VEF1 e o controle da asma (ACQ). Não houve, no entanto, diferença observada para os desfechos exacerbações (com uso de corticosteroide oral), exacerbação com hospitalização, qualidade de vida e uso de corticosteroide oral. Os efeitos adversos foram semelhantes naqueles que usaram tiotrópio ou que não o utilizaram. A qualidade das evidências foi considerada alta para a maior parte dos desfechos (função pulmonar, qualidade de vida, controle de sintomas e efeitos adversos) na população adulta e baixa a moderada para evidência referente a crianças e adolescentes. AVALIAÇÃO ECONÔMICA: Em avaliação anterior à consulta pública, foi identificada ausência de diferença significativa entre os desfechos de eficácia e segurança com grupos tratados com e sem tiotrópio adição de tiotrópio. Foi então realizada uma análise de custo-minimização, que resultou em custo médio por indivíduo ao ano de R$ 2.566,80. ANÁLISE DE IMPACTO ORÇAMENTÁRIO: Em avaliação anterior à consulta pública e considerando o menor valor de compra feito pelo DLOG, o impacto incremental seria de R$ 981.009.093,38 a uma taxa de difusão de 30% a 50% e de R$ 1.715.357.742,83 com difusão de 60% a 80%, em cinco anos (2021-2025). Já considerando o preço proposto pela empresa fabricante do medicamento no relatório nº 585 da Conitec, o impacto incremental poderia variar de cerca de R$ 578,5 milhões a R$ 1 bilhão, em cinco anos. MONITORAMENTO DO HORIZONTE TECNOLÓGICO: Em busca nas bases ClinicalTrials.gov e Cortellis™ foram localizadas duas tecnologias em fase 3 de estudo, ambas sem registro no FDA, EMA e Anvisa. O masatinibe é um inibidor de tirosina quinase em investigação para asma grave não controlada por corticoides orais (>5mg/dia) e alta dose de corticoides inalatórios + LABA, cujos resultados preliminares sugerem superioridade do masatinibe em comparação o placebo para redução do número de exacerbações. Já o tepelizumabe é um anticorpo monoclonal humanizado que se se liga à linfopoietina estromal tímica, citocina possivelmente relacionada à hiperresponsividade das vias aéreas, IgE, eosinofilia e à patofisiologia da asma. Este medicamento está sendo avaliado como terapia adjuvante na asma moderada a grave em pacientes adultos e adolescentes. No que diz respeito ao tiotrópio, foram encontrados dois pedidos de patente, sendo que um deles foi arquivado e o outro, negado. CONSIDERAÇÕES: As evidências existentes na literatura, até o momento, são, em geral, de boa qualidade e sugerem que o tiotrópio é eficaz na melhora da função pulmonar (avaliada através do VEF1 e dos sintomas da asma- alterações estatisticamente significativas entre os grupos com e sem o tiotrópio), porém a magnitude destes 'ganhos' parece ser muito baixa e não ter reflexo clínico. Em consonância com esta possibilidade, o uso deste medicamento, em relação a exacerbações, hospitalizações e qualidade de vida, não apresentou significância estatística. Para o desfecho redução no uso e dose de corticosteroide não foi encontrada literatura específica dentro dos critérios pré-estabelecidos. Por fim, o tiotrópio mostrou-se um medicamento com um bom nível de segurança. RECOMENDAÇÃO PRELIMINAR DA CONITEC: O Plenário da Conitec, em sua 95ª Reunião Ordinária, realizada no dia 04 de março de 2021, deliberou que a matéria fosse disponibilizada em consulta pública com recomendação preliminar desfavorável à incorporação do tiotrópio para a indicação avaliada. Para tomar a decisão a Conitec considerou que há escassez de evidências que demonstrem a superioridade do tiotrópio frente ao tratamento já disponível no SUS (combinação de LABA + CI ­ formoterol + budesonida) e que a incorporação do tiotrópio resultaria em impacto orçamentário vultoso ao sistema de saúde. CONSULTA PÚBLICA: A consulta pública nº 21 ficou vigente no período entre 22/03/2021 e 12/04/2021. Foram recebidas 1.195 contribuições, sendo 456 pelo formulário para contribuições técnico-científicas e 740 pelo formulário para contribuições sobre experiência ou opinião. Em comum, tanto contribuições técnico-científicas quanto sobre experiência ou opinião foram, na maioria, discordantes da recomendação preliminar da Conitec; e reforçaram a importância de consideração de diretrizes nacionais e internacionais, principalmente, Global Initiative for Asthma (GINA) e da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT). A maioria das contribuições técnico-científicas apresentava desfechos e estudos já contemplados no relatório inicial ou inelegíveis, considerando os critérios de inclusão e exclusão elaborados com especialistas (p.ex. estudos observacionais ou revisões não sistemáticas). Principalmente no tocante à avaliação econômica e análise de impacto orçamentário, a maioria argumentou que tiotrópio é mais econômico que omalizumabe, opção disponível no SUS para pacientes com asma alérgica grave. Omalizumabe não foi definido como comparador na pergunta norteadora deste relatório, pois não havia sido incorporado no SUS na ocasião de elaboração da pergunta, bem como porque sua indicação (asma alérgica grave) abrange um subgrupo dos pacientes com asma moderada e grave. Alguns profissionais de saúde sugeriram ainda que a população elegível da análise de impacto orçamentário estava superdimensionada. Nas contribuições sobre experiência de pacientes, profissionais, familiares ou pessoas interessadas no tema, eles opinam principalmente sobre a melhora da capacidade pulmonar, o aumento da qualidade de vida, diminuição de crises e internações e diminuição de outros medicamentos como corticoides, além de evitar a progressão para uso de imunobiológicos. Sobre os efeitos negativos do tiotrópio, pessoas que tiveram experiência com a tecnologia relataram, principalmente, boca seca e tosse, taquicardia, aumento da pressão intraocular, porém a maioria relata que os efeitos colaterais são muito leves e raros. Após síntese e análise das contribuições e anexos, foi incluído um ensaio clínico randomizado à revisão sistemática com meta-análise deste relatório, que não modificou significativamente as conclusões quanto à evidência científica. Considerando a premissa de diferença entre os tratamentos em termos de efetividade, uma análise de custo-efetividade foi realizada e identificou, para anos de vida ajustados pela qualidade (QALY), que a incorporação do tiotrópio ao tratamento padrão leva a uma RCEI de R$ 2.849,23 por QALY adicional, quando comparado ao TRATAMENTO padrão em crianças, adolescentes e adultos com asma moderada a grave. Quanto à atualização da análise de impacto orçamentário considerando população elegível menor, a adição de tiotrópio resultaria em impacto de R$ 254.361.850 para o período de 5 anos. RECOMENDAÇÃO FINAL DA CONITEC: O Plenário da Conitec, em sua 97ª Reunião Ordinária, realizada no dia 05 de maio de 2021, deliberou por unanimidade recomendar a não incorporação do tiotrópio para o tratamento de crianças, adolescentes e adultos com asma moderada e grave não controlada. Para tomar a decisão, a Conitec considerou que, ao passo que há evidência do benefício do tiotrópio considerando função pulmonar e outros desfechos intermediários, há escassez de evidências que demonstrem a superioridade do tiotrópio frente ao tratamento já disponível no SUS (combinação de LABA + CI ­ formoterol + budesonida), considerando desfechos primordiais, como exacerbações graves, hospitalização ou qualidade de vida. Foi assinado o Registro de Deliberação nº 607/2021. Decisão: não incorporar o tiotrópio para tratamento da asma moderada e grave em pacientes adultos e crianças (com idade de 6 anos ou mais), no âmbito do Sistema Único de Saúde ­ SUS, conforme Portaria nº 19, publicada no Diário Oficial da União nº 103, Seção 1, página 118, em 2 de junho de 2021.


Subject(s)
Humans , Child , Adolescent , Adult , Asthma/drug therapy , Tiotropium Bromide/therapeutic use , Technology Assessment, Biomedical , Unified Health System , Cost-Benefit Analysis/economics
2.
Lima; IETSI; 2018.
Non-conventional in Spanish | BRISA/RedTESA | ID: biblio-1015007

ABSTRACT

INTRODUCCIÓN: El presente dictamen presenta la evaluación de tecnología de la eficacia y seguridad de bromuro de tiotropio en el tratamiento de enfermedad pulmonar obstructiva crónica de los grupos C y D. La enfermedad pulmonar obstructiva crónica (EPOC) es una obstrucción de las vías aéreas con síntomas respiratorios persistentes que puede llevar a discapacidad y a una disminución de la calidad de vida. Los síntomas más comunes incluyen disnea, tos y/o producción de esputo. En la actualidad, el EPOC es una de las principales causas de morbimortalidad en el mundo, siendo la cuarta causa de muerte más frecuente, y por lo tanto un problema de salud pública de alta relevancia. Actualmente, EsSalud cuenta con corticosteroides inhalados (ICS), broncodilatadores agonistas de receptores ß de acción corta (SABA) y de acción larga (LABA), y con agentes antagonistas de receptores muscarínicos de acción corta (SAMA). Sin embargo, existe una fracción de pacientes en quienes las exacerbaciones y síntomas persisten a pesar del tratamiento con dichos agentes, y en quienes se requiere la evaluación de otros esquemas terapéuticos. TECNOLOGÍA SANITARIA DE INTERÉS: Los aspectos generales del bromuro de tiotropio se encuentran descritas al detalle en el Dictamen Preliminar de Evaluación de Tecnología Sanitaria N. ° 033-SDEPFYOTS-DETS-IETSI-2017. Brevemente, la acción del bromuro de tiotropio también llamado únicamente tiotropio, se da a nivel de vías áreas, donde inhibe los receptores muscarínicos de músculo liso (M 1 a M 5 ), lo cual tiene como resultado la broncodilatación. A los medicamentos de su clase se les conoce como antagonistas muscarínicos de acción prolongada (LAMA, por sus siglas en inglés). METODOLOGÍA: Se llevó a cabo una búsqueda de la literatura con respecto a la eficacia y seguridad de bromuro de tiotropio en el tratamiento de EPOC en las bases de datos de PubMed, TRIPDATABASE, The Cochrane Library y www.clinicaltrials.gov. Adicionalmente, se realizó una búsqueda de evaluaciones de tecnologías y guías de práctica clínica en las páginas web de grupos dedicados a la investigación y educación en salud en general como Organización mundial de la Salud (OMS), National Institute for Health and Care Excellence (NICE), Scottish Medicines Consortium (SMC), Canadian Agency for Drugs and Technologies in Health (CADTH), Instituto de efectividad clínica y sanitaria (IECS), Instituto de Evaluación de Tecnología en Salud (IETS); y especializados en neumología como American Thoracic Society (ATS), European Respiratory Society (ERS), Japanese Respiratory Society (JRS), Asociación Latinoamericana de Tórax (ALAT), National Heart, Lung and Blood Institute (NHLBI), British Thoracic Society (BTS). RESULTADOS: Las GPC emiten recomendaciones en relación al uso de LAMA en general, solo una menciona tiotropio en específico. Así, ambas recomiendan el uso de LAMA en el manejo de EPOC estable, pero dentro de un esquema con LABA/ICS o LABA, mas no contempla la alternativa de su uso como monoterapia en la población de interés (i.e. grupos C y D). Adicionalmente, las recomendaciones en ambos casos se basan en evidencia indirecta y opinión de expertos, es decir, evidencia de bajo nivel. CONCLUSIONES: Las GPC emiten recomendaciones en relación al uso de LAMA en general, solo una menciona tiotropio en específico. Así, ambas recomiendan el uso de LAMA en el manejo de EPOC estable, pero dentro de un esquema con LABA/ICS o LABA, mas no como monoterapia en la población de interés (i.e. grupos C y D). Adicionalmente, las recomendaciones en ambos casos se basan en evidencia indirecta y opinión de expertos, es decir, evidencia de bajo nivel. En cuanto a la RS con MA, ésta muestra resultados inconsistentes entre las herramientas que evaluaron calidad de vida (i.e. SGRQ, EQ-5D y CRQ), donde para SGRQ el beneficio es estadísticamente significativo, aunque modesto, mientras que para EQ-5D y CRQ las diferencias no son estadísticamente significativas. Por otra parte, muestra que el uso de tiotropio disminuye el riesgo de exacerbaciones en solo 22 % y que existe heterogeneidad moderada entre los estudios (>50 %); y no se observaron diferencias en las hospitalizaciones ni en la mortalidad entre tiotropio y placebo. Si bien los resultados mencionados muestran cierto beneficio modesto del uso de tiotropio, estos dan cuenta de los efectos sobre la población general con EPOC, es decir, que incluye todos los grados de severidad, es posible que para los casos más graves como son los incluidos en la pregunta PICO (grupos C y D), estos resultados sobreestimen el ya modesto e inconsistente efecto de tiotropio en comparación con placebo en dichos grupos específicos. Esto está en línea con las recomendaciones de las GPC, las cuales no contemplan el uso de tiotropio como monoterapia para dichos grupos. En relación a los eventos adversos, no se observaron diferencias frente a placebo. El Instituto de Evaluación de Tecnologías en Salud e Investigación (IETSI) no aprueba el uso de bromuro de tiotropio como monoterapia en pacientes con EPOC de los grupos C y D.


Subject(s)
Humans , Pulmonary Disease, Chronic Obstructive/drug therapy , Tiotropium Bromide/therapeutic use , Technology Assessment, Biomedical , Cost Efficiency Analysis
3.
Lima; IETSI; 2017.
Non-conventional in Spanish | BRISA/RedTESA | ID: biblio-965863

ABSTRACT

INTRODUCCIÓN: El presente dictamen presenta la evaluación de tecnología de la eficacia y seguridad de bromuro de tiotropio en el tratamiento de dolor neuropático. El asma es una enfermedad respiratoria crónica que se manifiesta de manera heterogénea entre los que la padecen, usualmente caracterizada por inflamación crónica de las vías aéreas. El asma puede ser clasificado como leve, moderada o severa. La severidad del asma se evalúa de manera retrospectiva y está en función del tratamiento requerido para controlar los síntomas y exacerbaciones. La prevalencia global de asma se ha estimado entre 1% y 16% en la población entre 13 y 14 años de edad, aunque varían entre países por la ausencia de una definición de asma universal. En cuanto a la población adulta general, en Estados Unidos, la prevalencia de asma se estima cerca al 8%, mientras que la prevalencia de asma en adultos mayores de 65 años se encuentra entre 4% y 8%. El asma severa se da en 5-10% del total de casos de asma. TECNOLOGIA SANITARIA DE INTERÉS: El bromuro de tiotropio, también llamado únicamente tiotropio, es un agente anticolinérgico de acción prolongada que presenta afinidad especifica por los receptores muscarínicos (M 1 a M 5 ), particularmente por los subtipos M 1 y M 3 . La acción del bromuro de tiotropio se da a nivel de vías áreas, donde inhibe los receptores muscarínicos de músculo liso, lo cual tiene como resultado la broncodilatación. A los medicamentos de su clase se les conoce como antagonistas muscarínicos de acción prolongada (LAMA, por sus siglas en inglés). METODOLOGIA: Se llevó a cabo una búsqueda de la literatura con respecto a la eficacia y seguridad de de bromuro de tiotropio en el tratamiento de asma severa en las bases de datos de PubMed, TRIPDATABASE, The Cohrane Library y www.clinicaltrials.gov. Adicionalmente, se realizó una búsqueda de evaluaciones de tecnologías y guías de práctica clínica en las páginas web de grupos dedicados a la investigación y educación en salud en general como Organización mundial de la Salud (OMS), National Institute for Health and Care Excellence (NICE), Scottish Medicines Consortium (SMC), Canadian Agency for Drugs and Technologies in Health (CADTH), Instituto de efectividad clínica y sanitaria (IECS), Instituto de Evaluación de Tecnología en Salud (IETS); y especializados en neumología como American Thoracic Society (ATS), European Respiratory Society (ERS), Japanese Respiratory Society (JRS), Asociación Latinoamericana de Tórax (ALAT), National Heart, Lung and Blood Institute (NHLBI), British Thoracic Society (BTS). RESULTADOS: En la actualidad el Petitorio Farmacológico de EsSalud cuenta con ICS, LABA, LTRA y teofilina para el tratamiento de pacientes con asma severa. Sin embargo, existe un grupo de pacientes en quienes el tratamiento con dosis máximas de ICS más LABA y terapia complementaria con LTRA o teofilina no ha logrado controlar la enfermedad, en ellos se requiere contar con otras alternativas de tratamiento. Adicional a ello, existen pacientes para quienes alguna de las terapias complementarias está contraindicada, dejando de ser una opción adicional de tratamiento. En este contexto, se ha solicitado al IETSI la evaluación del uso fuera del petitorio de bromuro de tiotropio. El bromuro de tiotropio, también llamado únicamente tiotropio, es un agente anticolinérgico de acción prolongada que presenta afinidad especifica por los receptores muscarínicos (M 1 a M 5 ). La acción del fármaco se da a nivel de vías áreas, donde inhibe los receptores muscarínicos del músculo liso, generando broncodilatación. A los medicamentos de su clase se les conoce como antagonistas muscarínicos de acción prolongada (LAMA, por sus siglas en inglés). A la fecha (Julio 2017) la evidencia identificada en relación al uso de bromuro de tiotropio en el tratamiento de asma severa corresponde a dos GPC (GINA 2017 y BTS/SIGN 2016), una ETS (SMC), un documento de consejo (NICE), un metanálisis (MA), y dos ECAs gemelos (PrimoTinA I y II). Las GPC de GINA y BTS/SIGN son homogéneas en sus recomendaciones. Así, ambas GPC mencionan el uso de tiotropio como una alternativa de tratamiento complementario en pacientes con asma pobremente controlada a pesar del uso de dosis máximas de ICS más LABA, al mismo nivel que el uso de LTRAs o teofilina. Dichas recomendaciones responden indirectamente a la pregunta PICO de interés del dictamen en la medida en que no especifican el uso consecutivo de las alternativas mencionadas frente a ausencia de mejoría de los síntomas, por lo que no hacen referencia específicamente a la población de interés del dictamen. Tanto el MA como los ensayos gemelos PrimoTinA I y II evidencian que el uso de tiotropio como terapia complementaria no ofrece ningún beneficio sobre el uso de ICS/LABA en cuanto a las variables de relevancia clínica como la ocurrencia de exacerbaciones, la calidad de vida y el control de la enfermedad, en pacientes con asma severa. Ambos estudios (el MA y los ensayos) constituyen evidencia indirecta para responder a la pegunta PICO ya que incluyen únicamente a la población de asmáticos que ha recibido ICS/LABA o solo ICS, mientras que la población de la pregunta PICO incluye también a aquellos que han recibido además LTRAs y no son tributarios a teofilina. A pesar de ser evidencia indirecta, es posible aplicar dichos resultados a la población de interés del dictamen ya que se observan resultados no favorables en una población que ha recibido menos líneas de tratamiento, por lo que se esperaría que en una población que ha pasado por más tratamientos este resultado negativo se mantenga. A manera de información adicional de relevancia, los elaboradores de las guías resaltan que para pasar a una siguiente alternativa de tratamiento es necesario corroborar la adherencia a los tratamientos empleados previamente, así como la ausencia de factores externos irritantes que puedan provocar exacerbaciones y la presencia de comorbilidades no controladas apropiadamente. Asimismo, hacen hincapié en que se debe evaluar la técnica empleada por los pacientes al usar el inhalador, ya que ello influye grandemente en la eficacia del fármaco. CONCLUSIÓN: El Instituto de Evaluación de Tecnologías en Salud e Investigación (IETSI) no aprueba el uso de bromuro de tiotropio en pacientes con asma severa no controlada con ICS/LABA y LTRAs y no tributarios a teofilina.


Subject(s)
Humans , Asthma/drug therapy , Theophylline/therapeutic use , Adrenal Cortex Hormones/adverse effects , Adrenergic beta-Agonists/adverse effects , Leukotriene Antagonists/therapeutic use , Tiotropium Bromide/therapeutic use , Technology Assessment, Biomedical , Cost-Benefit Analysis
4.
Bogotá; IETS; dic. 2016.
Non-conventional in Spanish | BRISA/RedTESA | ID: biblio-1395900

ABSTRACT

INTRODUCCIÓN: El Instituto de Evaluación Tecnológica en Salud ­ IETS mediante el contrato interadministrativo No. 243 de 2016 suscrito con el Ministerio de Salud y Protección Social (MinSalud) acordó realizar una apreciación crítica de las evaluaciones de tecnologías enviadas por terceros y que fueran priorizadas por dicho Ministerio. Entre las tecnologías priorizadas se encuentra el glicopirronio (Seebri®) para pacientes con Enfermedad Pulmonar Obstructiva Crónica (EPOC), medicamento nominado por Novartis de Colombia S.A. En este documento se presenta los resultados de la apreciación crítica de la evaluación económica "Cost-effectiveness analysis of glycopyrronium versus tiotropium and fixed-dose combinations (formoterol/budesonide and salmeterol/fluticasone) for COPD in the Colombian health care system" y los resultados de los nuevos análisis realizados por el IETS. Para adelantar esta apreciación crítica, se contrastó la metodología propuesta en el estudio nominado por la industria con las recomendaciones del manual metodológico para la elaboración de evaluaciones económicas del IETS. En los casos en los cuales se identificaran diferencias, el IETS realizó el respectivo ajuste y calculó nuevamente la efectividad y costos de las tecnologías incluidas en la evaluación, empleando la plantilla de Excel con el modelo remitido por Novartis de Colombia S.A. como base para realizar los cálculos. HORIZONTE TEMPORAL: Aunque el horizonte temporal de 5 años con ciclos trimestrales parece adecuado, se deben mencionar algunos detalles. En primer lugar, en varios apartes de los informes se menciona que la medición de las exacerbaciones del EPOC se debe realizar a las 52 semanas de iniciado el tratamiento según expertos clínicos y la práctica clínica del American Thoracic Society. Esto genera un conflicto con los ciclos de 3 meses, ya que parecerían muy cortos para tener en cuenta la temporalidad de este desenlace. Adicionalmente, en el modelo de Excel se puede apreciar que los resultados presentados en el informe, corresponden a un horizonte temporal de 10 años y no de 5, lo que genera una incongruencia entre lo mencionado en el informe y lo plasmado en el modelo. PERSPECTIVA: A pesar de que en el informe se menciona la perspectiva del sistema de salud colombiano, en el archivo de Excel se indica una perspectiva social de Suecia. Aunque es posible que esto no afecte los resultados y que sea una cuestión de etiquetas del archivo de Excel, es recomendable modificarlo para tener mayor consistencia entre los documentos enviados. CÁLCULO E INTERPRETACIÓN DE RESULTADOS: Respecto a los resultados el informe indica que para la comparación entre glicopirronio y salmeterol/fluticasona no se puede extraer una conclusión sobre su costo-efectividad debido a que tienen una efectividad y costos muy similares, sin adicionar ninguna explicación adicional. Aunque no poder concluir sobre la costo-efectividad de una alternativa puede ser factible metodológicamente, es necesario realizar una justificación exhaustiva al respecto, especialmente sobre las limitaciones de información. Por otro lado, en la situación presentada, también puede ser factible calcular la RICE, a pesar de que las alternativas tengan similares costos y AVAC. Esto puede justificarse con el argumento de que se debe verificar si ese pequeño aumento en los costos justifica el pequeño aumento en la efectividad. Si se decantara por esta opción, se deberían ordenar las alternativas no dominadas (en este caso glicopirronio y salmeterol/fluticasona) de menor a mayor costo y calcular la RICE para la alternativa más costosa. En la tabla 6 se presentan estos cálculos, en donde se puede observar una RICE de $9.157.617 a favor de salmeterol/fluticasona. Asumiendo un umbral entre 1 y 3 veces el PIB per cápita del país, esto implicaría que la tecnología costo-efectiva sería salmeterol/fluticasona. CONCLUSIONES: Los resultados de esta apreciación crítica permiten concluir que existen limitaciones importantes en el desarrollo metodológico de esta evaluación económica y la confianza en sus conclusiones. Se resalta la falta de inclusión de alternativas potencialmente relevantes (sin justificar su exclusión), la falta de claridad sobre las fuentes y método de cálculo de las ponderaciones de utilidad, probabilidades de transición y costos, la falta de congruencia de la evaluación económica con los resultados del reporte de efectividad y seguridad y la decisión de no concluir sobre la comparación entre glicopirronio y salmeterol/fluticasona. En varios de los análisis realizados en esta apreciación crítica y en la actualización de precios de las alternativas se encuentra que glicopirronio no es una alternativa costoefectiva comparada con salmeterol/fluticasona y formoterol/budesonida. Por esto, no se recomienda que las conclusiones de este estudio sean utilizadas para la toma de decisiones de MinSalud. En su lugar, se recomienda realizar una evaluación económica de novo en donde se incluyan todos los comparadores relevantes y se superen las limitaciones encontradas en este reporte, para poder determinar si glicopirronio es una alternativa costo-efectiva para el país.


Subject(s)
Pulmonary Disease, Chronic Obstructive/drug therapy , Fluticasone-Salmeterol Drug Combination/therapeutic use , Budesonide, Formoterol Fumarate Drug Combination/therapeutic use , Tiotropium Bromide/therapeutic use , Glycopyrrolate/therapeutic use , Health Evaluation/economics , Efficacy , Colombia
5.
Brasília; CONITEC; ago. 2013. [{"_e": "", "_c": "", "_b": "tab", "_a": ""}].
Monography in Portuguese | BRISA/RedTESA | ID: biblio-836914

ABSTRACT

Demandante: Ministério Público do Estado do Paraná. Tecnologia: Brometo de tiotrópio (Spiriva®). Motivo da solicitação: Solicitação de incorporação do medicamento brometo de tiotrópio no SUS para tratamento da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, para subsidiar a Ação Civil Pública nº 500.4835-60.2011.404.7000. De acordo com a Iniciativa Global para Doenças Pulmonares Obstrutivas Crônicas, a DPOC é uma doença prevenível e tratável, caracterizada por limitação persistente do fluxo aéreo, geralmente progressiva e associada a uma resposta inflamatória acentuada e crônica das vias aéreas e pulmões às partículas e gases nocivos. A DPOC provoca incapacidade física, fraqueza, redução da qualidade de vida e morte nos indivíduos acometidos pela condição. Seus sintomas característicos são dispneia, tosse e expectoração, crônicas e progressivas. Chiado e aperto no peito são sintomas não específicos e a perda de peso, fadiga e anorexia são comuns em pacientes com DPOC grave e muito grave. A principal causa da DPOC em termos globais é o tabagismo. Contribui também para a carga dessa doença, principalmente nos países de baixa renda, a exposição à poluição interna, como a derivada do uso de combustíveis de biomassa, ou de carvão, para cozimento e aquecimento. Outros fatores incluem a exposição à poluição do ar externo, aos irritantes químicos e poeiras ocupacionais (como vapores, irritantes e fumaças) e infecções frequentes do trato respiratório inferior durante a infância. No Brasil, de acordo com o Projeto Latino-Americano de Investigação em Obstrução Pulmonar (PLATINO), na grande área metropolitana de São Paulo, a prevalência de DPOC entre a população acima de 40 anos foi de 15,8% (n = 144/918) (IC 95%: 13,5 - 18,1), calculada a partir dos dados de espirometria e do critério da relação fixa VEF1/CVF < 0,7, ou seja, a razão entre volume expiratório forçado em 1 segundo (VEF1) e capacidade vital forçada (CVF) abaixo de 70%. A partir desse dado, calculou-se uma estimativa de sete milhões de pessoas com DPOC no Brasil. A DPOC é incurável e os objetivos dos tratamentos disponíveis atualmente são reduzir os sintomas, o risco de progressão e a mortalidade relacionada à doença. Dentre os tratamentos farmacológicos da DPOC moderada a grave os agentes inalatórios são preferíveis em relação aos orais, pois provocam menos eventos adversos sistêmicos. Geralmente a deterioração da função pulmonar na DPOC estável requer a introdução progressiva de outros tratamentos farmacológicos e não farmacológicos. Como essas classes de medicamentos possuem mecanismos de ação diferentes é possível que sejam utilizadas em associação. A escolha entre elas depende de sua disponibilidade, custo e resposta do paciente. O Brometo de tiotrópio é indicado para o tratamento de manutenção de pacientes com DPOC, incluindo bronquite crônica e enfisema, para o tratamento da dispneia associada, melhora do comprometimento da qualidade de vida da DPOC e redução das exacerbações. De acordo com o demandante, a DPOC é uma doença passível de prevenção e tratamento, porém o SUS ainda não disponibiliza tratamento adequado para tanto. A Advocacia Geral da União solicitou à CONITEC o cumprimento da decisão judicial no sentido de incluir o Brometo de Tiotrópio (Spiriva) no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para a DPOC do Ministério da Saúde. O Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Ministério da Saúde - PCDT para o tratamento da DPOC ainda não foi publicado. Em sua Consulta Pública (nº 4, de 16 de maio de 2012) 15, foram preconizados os seguintes tratamentos: os corticosteroides beclometasona, budesonida, prednisona, prednisolona e hidrocortisona; os ß2-agonistas de curta ação fenoterol e salbutamol; os ß2-agonistas de longa ação (2LA) formoterol e salmeterol; e o anticolinérgico de curta ação ipratrópio. Esses medicamentos já são disponibilizados pelo SUS para tratamento da asma. As evidências científicas disponíveis até o momento mostraram que, em geral, o brometo de tiotrópio reduziu a frequência de episódios de exacerbação e de hospitalização, quando comparado ao placebo e ipratrópio, mas não quando comparado aos beta2LA e aos ß2LA + CI, na maioria dos estudos. Os membros da CONITEC presentes na 14ª reunião, realizadas nos dias 03 e 04 de abril de 2013, apreciaram a proposta de incorporação do brometo de tiotrópio para o tratamento da DPOC e basearam sua deliberação no seguinte fato: até o momento, os estudos não demonstraram benefícios significativos do tiotrópio em relação aos ß2LA ou à associação de ß2LA+CI. Além disso, em alguns estudos, o medicamento aumentou o risco de mortalidade total ou cardiovascular, principalmente quando utilizado com o inalador Respimat®. Assim, os membros da CONITEC presentes, decidiram, por unanimidade, pela não incorporação do medicamento brometo de tiotrópio para o tratamento da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. A Portaria nº 34, de 6 de agosto de 2013 - Torna pública a decisão de não incorporar o medicamento brometo de tiotrópio para o tratamento da doença pulmonar obstrutiva crônica no Sistema Único de Saúde (SUS).


Subject(s)
Humans , Pulmonary Disease, Chronic Obstructive/therapy , Tiotropium Bromide/therapeutic use , Brazil , Cost-Benefit Analysis , Technology Assessment, Biomedical , Tiotropium Bromide , Unified Health System
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL